As psicoterapias não são verdades absolutas

As psicoterapias não são verdades absolutas

As psicoterapias não são verdades absolutas

As psicoterapias não são verdades absolutas

AS PSICOTERAPIAS NÃO SÃO VERDADES ABSOLUTAS

A baixa qualidade das pesquisas em Psicologia.

Para ser um psicoterapeuta de qualidade, é preciso entender que a psicoterapia não é uma falácia, termo que deriva do verbo latino fallere, que significa enganar. Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. Na lógica uma falácia é um argumento logicamente incoerente, sem fundamento, inválido ou falho na tentativa de provar eficazmente o que alega. As psicoterapias (existem centenas de tipos), são sessões de conversa, não curam tudo, apenas ajudam a diminuir o sofrimento do indivíduo ou a encontrar alternativas para os seus problemas.

A personalidade é observada no comportamento operacional (ações, atitudes) do indivíduo, e tais comportamentos podem evidenciar transtornos mentais, conflitos existenciais, atitudes disfuncionais, não adaptativas, que são a matéria-prima para o tratamento nas psicoterapias.

Os chamados teóricos da personalidade são os grandes influenciadores dos psicólogos- psicoterapeutas formados nas faculdades de psicologia.
Fizemos um resumo das principais críticas feitas aos teóricos, com base em quatro livros reconhecidos internacionalmente:

1. Teorias da Personalidade, de Jess Feist, Gregory J. Feist e Tomi-Ann Roberts, 8. ed. Artmed, 2015.
2. Teorias da Personalidade, de Hall, Lindzey e Campbell, Artmed, 2007, 4ª edição.
3. Teorias da Personalidade, Schultz, Duane P. Schultz, Sydney Ellen Schultz ; Cengage Learning, 2008.
4. Teorias da Personalidade, James Fadiman, Robert Frager ; HARBRA, 1979.

 

Foram analisados nos quatro livros os principais teóricos e fundadores da psicologia:

Freud, Klein, Jung, Adler, Horney, May, Buss, Fromm, Sullivan, Erikson, Murray, Allport, Maslow, Cattell, Eysenck, Kelly, Rogers, Skinner, Dollard e Miller, Bandura, Reich, Perls e James.

Os autores críticos escreveram sobre a validação científica das hipóteses dos principais teóricos da personalidade.

Os aspectos negativos das teorias são revelados de tal forma pelos autores dos livros citados, que fica insustentável tentar colocar as psicoterapias no patamar de “ciência segura”, exata, para os tratamentos de saúde mental.

 

Uma teoria científica não é sinônimo de verdade, o próprio nome diz, TEORIA, um conjunto de pressupostos que permitem aos cientistas utilizarem o raciocínio supostamente lógico para formular hipóteses verificáveis. Pressupostos são especulações a serem testadas e confirmadas.
Veremos, no entanto, que o “lógico” é relativo, sofre interferências nas interpretações dos dados nas pesquisas devido a uma série de fatores que vai desde a cultura do teórico até a ocultação ou carência de dados importantes.

A história da psicologia revela uma tendência preocupante: desde suas origens, os teóricos têm sido suspeitos de especulação excessiva e narcisismo, lançando uma sombra sobre a confiabilidade da disciplina. Enquanto os psicólogos contemporâneos são frequentemente exaltados por sua adesão às “evidências científicas”, tal visão não apenas desrespeita outros profissionais do campo, mas também revela uma falta de entendimento das fragilidades subjacentes às teorias psicológicas.

Em uma análise de quatro obras de referência, identificamos críticas substanciais que são geralmente negligenciadas nos currículos de psicologia. A ênfase excessiva nos aspectos positivos das teorias psicológicas sugere uma lacuna na educação dos futuros profissionais, deixando de lado as advertências importantes sobre suas limitações.

Os problemas fundamentais das teorias psicológicas são evidentes na sua falta de clareza, coerência e solidez metodológica. Embora muitos afirmem seguir “evidências científicas”, a realidade é que essas teorias são frequentemente caóticas, confusas e incapazes de proporcionar uma base científica robusta.

Este cenário problemático se estende às psicoterapias derivadas dessas teorias, muitas das quais carecem de evidências verdadeiramente científicas e confiáveis. A falta de pesquisa significativa, amostras de baixa qualidade e erros metodológicos comprometem a eficácia dessas abordagens, colocando em risco a saúde mental da população.

Os próprios teóricos reconhecem as deficiências de suas teorias, destacando a falta de clareza em suas suposições e a tendência para a persuasão em detrimento da exposição objetiva. As teorias da personalidade, em particular, são frequentemente vagas e obscuras em sua formulação, refletindo a falta de rigor científico em sua construção.

Em última análise, a psicologia ainda tem um longo caminho a percorrer antes de ser considerada uma ciência exata. Portanto, é imperativo que os futuros psicoterapeutas reconheçam a necessidade de abordar as teorias psicológicas com um olhar crítico e cético, em vez de aceitá-las como verdades absolutas. A prática ética da psicoterapia requer uma compreensão cuidadosa das limitações e incertezas que permeiam o campo, bem como um compromisso com a busca contínua da verdade científica.

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