Feedback eficaz na Terapia Cognitivo Comportamental

Feedback eficaz na Terapia Cognitivo Comportamental
Ao abordar o processo de dar feedback na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), sei que é essencial criar um ambiente onde o cliente se sinta ouvido e respeitado. Minhas dicas visam tornar o feedback mais eficaz e construtivo, fortalecendo o progresso terapêutico e ajudando o cliente a perceber seus avanços.
Dicas para dar um feedback eficaz na terapia cognitivo comportamental
1. Manter o cliente concentrado nos tópicos da agenda. Exemplo:
“Acho que estamos nos desviando do assunto.”
“Você começou a falar de outro problema; antes de falarmos nele, vamos trabalhar no tópico que você elegeu como o mais importante”.
2. Melhorar a produtividade, mas também preste atenção se aparecer elementos que podem ser aproveitados. Evite ser rígido nas sessões.
3. Autêntico, não ultrapasse os limites ao elogiar ou criticar o cliente. Cuide das boas maneiras (etiqueta) e da ética profissional.
4. Construtivo que identifique os pontos fortes ou ganhos e possam abrir oportunidades novas para a mudança
5. Evite feedback que faça o cliente achar que você o está julgando ou não está feliz com seus esforços na psicoterapia
6. No final da sessão faça um feedback positivo bem curto (não dê sermão!) dos principais pontos trabalhados.
7. Ferramenta de ensino-aprendizagem. Seja um bom coach (conselheiro/educador) e avise quando ele estiver desenvolvendo insights (descobertas) ou habilidades valiosas. Use comentários positivos, para ressaltar progressos ou aprendizados que se espera que ele retenha. Exemplos:“Agora você chegou no ponto!”
“Você fez o exercício de casa de forma excelente.”Feedbacks bem colocados ajudam o cliente a ganhar autoestima e diminuir os sentimentos negativos, pois estudos mostram que clientes com transtornos mentais sempre ouviram comentários desabonadores.Dicas para dar um feedback eficaz na TCC
Quadros de transtornos mentais estão associados a um estilo não adaptativo de processamento de informações. Por exemplo, um indivíduo com bipolaridade, boderline, depressão, ansiedade, fobias, neuroses, etc., pode ter ouvido desde criança muitas vezes feedbacks negativos de familiares e amigos.
É muito importante ficar atento a este fato ao dar feedback ao cliente. Pode ser necessário ajudá-los a entender que os transtornos mentais podem colocam um filtro negativo em suas percepções e que as coisas as pessoas lhes dizem podem ser entendidas do modo distorcido.
Você também pode ajudar seus clientes a trabalharem habilidades de dar e receber feedback adequadamente.
Um modo útil de fazer isso é a modelagem das formas eficazes de processar o feedback na relação psicoterapêutica.
ASSERTIVIDADE
É bom aprender e ensinar sobre a assertividade, que é entender como as pessoas são passivas (nulas), agressivas (ríspidas) e assertivas, nesse caso, as assertivas são pessoas diplomáticas, bem educadas, autênticas, respeitam os outros e também comunicam de modo claro que gostam de ser respeitadas.
A não assertividade é a causadora de muitos transtornos mentais.
Um psicoterapeuta não assertivo não será bem sucedido na profissão.
RESUMO DO RESUMO
Verificação de Sintomas
Peça parar o cliente classificar seu grau de ansiedade, depressão, fobia, ou outros estados de humor numa escala de 0 a 10 pontos, onde 10 equivale ao grau mais alto do sofrimento e 0 a nenhum sofrimento.
Verificar a intensidade dos sintomas auxilia na observação do progresso no tratamento.
Fazer perguntas para se obter um quadro exato de como o cliente está vivendo e se informar sobre outros pontos importantes da vida do dele que poderão atrapalhar o tratamento. Por exemplo: o cliente está passando por situações difíceis na vida, como divórcio, desemprego, doenças físicas.
Ponte entre as sessões
É útil fazer perguntas no início de cada sessão para revisar temas da sessão anterior e não esquecer pontos importantes.
Feedback
Dê e receba feedback para manter a sessão com o foco programado, e corrigir distorções na comunicação. Faça pausas em alguns pontos de cada sessão para pedir feedback.
Exemplos: “Acha que a sessão está indo bem até agora?”
“Poderia resumir os principais pontos tratados hoje?”
Feedbacks devem der bem dosados educados, assertivos.
Assertividade
É ser autêntico, dizer o que se pensa, sem desrespeitar a outra pessoa.
A não assertividade é a causadora de grande parte dos conflitos entre as pessoas, o que acaba gerando transtornos mentais, desde uma simples ansiedade até surtos psicóticos.
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Neste artigo, exploro estratégias para oferecer feedbacks eficazes na Terapia Cognitivo-Comportamental, essenciais para o progresso e bem-estar do cliente. Discuto a importância de manter o foco, ser autêntico e dar feedbacks construtivos que promovam a autoestima e o aprendizado do cliente. A prática de feedback assertivo e bem-dosado não só fortalece a relação terapêutica, mas também ensina o cliente a lidar melhor com a recepção de críticas e elogios na vida cotidiana. Ao utilizar esses métodos, o terapeuta não apenas guia o cliente em direção a mudanças positivas, mas também contribui para uma percepção mais clara e menos distorcida de suas interações sociais.
Saiba mais sobre
Como manter o foco do cliente durante a sessão? Mantenha o cliente concentrado nos tópicos da agenda, gentilmente redirecionando-o se ele desviar do assunto principal.
Qual a importância da autenticidade no feedback? Ser autêntico permite elogiar e criticar dentro de limites éticos, mostrando respeito e empatia ao cliente.
Como o feedback pode ser usado como uma ferramenta de ensino? O feedback pode reforçar comportamentos e insights valiosos, promovendo aprendizado e desenvolvimento contínuos do cliente.
Por que é importante evitar julgamentos no feedback? O feedback deve ser construtivo para que o cliente não sinta que está sendo julgado, o que pode impactar negativamente sua autoestima.
Como a assertividade impacta a TCC? A assertividade é crucial, pois ajuda o cliente a comunicar suas necessidades de forma clara e respeitosa, evitando conflitos.

