O Papel do Psicoterapeuta (Analista) parte 2

O Papel do Psicoterapeuta (Analista) parte 2

O Papel do Psicoterapeuta (Analista)

O Papel do Psicoterapeuta (Analista)

Se você já se perguntou como um psicoterapeuta conduz uma análise, então você está no lugar certo! Neste artigo, continuo explorando o papel do psicoterapeuta analista, trazendo aspectos fundamentais como a confrontação, interpretação e o controle ativo. Essas técnicas são essenciais para ajudar os pacientes a entenderem melhor seus próprios processos mentais. Vamos juntos entender mais sobre esse universo da psicoterapia?

A Confrontação na T.I.

Confrontar é dirigir a atenção para elementos que o analisando não observa, colocando-o diante de algo que ele deixa escapar (inconscientemente para não sofrer com o conteúdo).
Confronte assim:
Peça atenção plena do analisando, aponte semelhanças, diferenças, chame atenção para comportamentos repetitivos, reações, contradições, vitimismos, radicalismos, isolamento, hostilidades, intolerâncias, dissimulações, manipulações, narcisismos, inseguranças, desligamento da realidade, queixas, etc., mas sem fazer qualquer interpretação. Deixe isso para um próximo passo. O esclarecimento (visto no item anterior) e a confrontação é uma forma para a tática mais forte e ativa que a é a interpretação.

Na TA, evita-se a confrontação para não mobilizar os conflitos inconscientes do analisando que precisa ser mantido em harmonia.

A Interpretação

Interpretar é comunicar ao analisando inferências * do significado escondido nas verbalizações e comportamentos dele. O objetivo tático é auxiliar o analisando a tornar consciente aquilo que ele mantém inconsciente e está causando suas perturbações psíquicas.
*Operação intelectual por meio da qual se afirma uma verdade em decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas.

A interpretação é o principal meio do tratamento dirigido ao insight (TI), e menos usada na TA, cuja estratégia é não mobilizar os conflitos inconscientes, para não causar estresse no analisando.

A interpretação é uma arte e técnica que é desenvolvida pela experiência do analista. Inclusive ela varia muito em função do tipo de personalidade do analista (Eneagrama).

Pare e pense como você interpreta um fato ou conceitos, exemplos, liberar o porte de arma, o aborto, a legalização da maconha, e como os outros tipos do Eneagrama interpretarão.
Deve-se primeiro entender que a interpretação causa aumento da ansiedade, para depois ela desaparecer, porque os conteúdos foram devidamente trabalhados na psicoterapia.
Pode-se escrever um livro sobre o tema interpretação na psicoterapia analítica. E foram escritos.
São muitos os cuidados que envolvem a interpretação, lembrando que a interpretação é o instrumento principal na psicoterapia (TI). Aqui, neste resumo, falaremos de alguns pontos importantes.

O Controle Ativo

É a forma de intervenção que ocorre quase que exclusivamente na TA, na qual o analista assume a função de ego-substituto, realizando ele mesmo as funções do ego que o analisando é incapaz de manter na ocasião. O controle ativo vai desde controlar a atitude do analisando nas situações sociais, no trabalho, etc., até a contenção física, geralmente encaminhando o analisando para o hospital psiquiátrico e receber medicações apropriadas. Neste caso, poderão ocorrer efeitos positivos ou negativos na psicoterapia, na relação entre o analisando e o analista.

O controle ativo na TA é usado quando a regressão psíquica é tão forte que, no momento, o analisando esteja incapaz de agir de modo equilibrado, por conta própria.
O analista abandona o papel de ego-substituto quando percebe que o analisando está em condições de agir sozinho.
Há casos na TI que o controle ativo é necessário, por ex., num conflito agudo ou crise. O analista vai reavaliar a psicoterapia e ver se não é caso de dirigi-la para a TA.

A Posição Psicoterapêutica do Analista

O analisando é muito sensível às intervenções do analista. Ele avaliará sempre se a sua posição, o seu distanciamento, apesar das intervenções, permita que o analisando possa manifestar os conteúdos psíquicos com mínima distorção ou contaminação externa, vinda do analista.

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Neste artigo, abordo aspectos fundamentais do trabalho do psicoterapeuta analista, dando continuidade ao tema explorado na parte 1. Discuto a importância da confrontação, que ajuda o analisando a perceber elementos inconscientes que influenciam seus comportamentos, sem necessariamente interpretá-los de imediato. Explico também o papel da interpretação, ferramenta essencial na terapia que visa tornar consciente os significados ocultos das expressões e ações do paciente. Outro ponto abordado é o controle ativo, especialmente presente na terapia de apoio, onde o terapeuta assume temporariamente funções do ego que o analisando não consegue sustentar. Por fim, ressalto a necessidade do analista manter uma postura psicoterapêutica equilibrada para permitir ao paciente a livre manifestação dos seus conteúdos psíquicos. Esses conceitos são essenciais para compreender o impacto e a responsabilidade do psicoterapeuta no processo terapêutico.

Saiba mais sobre

O que é a confrontação na psicoterapia analítica? É a técnica de chamar a atenção do paciente para aspectos que ele não percebe conscientemente, como padrões de comportamento repetitivos, sem fazer uma interpretação imediata.

Qual o papel da interpretação na terapia? A interpretação ajuda o analisando a compreender o significado oculto de suas verbalizações e ações, tornando consciente o que estava inconsciente e causando perturbações psíquicas.

Quando o controle ativo é necessário? O controle ativo é usado quando o paciente não consegue manter o equilíbrio emocional, e o terapeuta assume temporariamente o papel de regulador do ego, podendo até encaminhá-lo para tratamento médico, se necessário.

A interpretação pode causar ansiedade no paciente? Sim, inicialmente, a interpretação pode aumentar a ansiedade, mas, com o tempo, a tensão diminui à medida que os conteúdos são trabalhados na terapia.

Qual a diferença entre a terapia de insight (TI) e a terapia de apoio (TA)? A TI busca trazer à consciência conflitos inconscientes por meio da interpretação, enquanto a TA evita mobilizar esses conflitos, focando na estabilidade emocional do paciente.

Como a postura do psicoterapeuta influencia a terapia? O analisando é sensível à forma como o terapeuta conduz a sessão, e um bom psicoterapeuta deve manter um distanciamento adequado para não influenciar indevidamente as manifestações do paciente.

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