Paciente com risco de suicídio

Engajar e Psicoeducar sobre o que é a TCC em riscos de suicídio

Ouvir o cliente, ser empático, reconhecer a desesperança.
Mostrar como a TCC é útil usando metas realísticas gerando motivos para viver, onde o cliente aprende habilidades para evitar o suicídio.
Permitir que o cliente desabafe e faça perguntas à vontade.
Na TCC é básico, o cliente deve entender que terá responsabilidades com o tratamento, não ficará passivo, ouvindo conselhos, fará exercícios nas sessões e terá tarefas de casa.

Avaliar o Risco de Suicídio (RS)

Deve-se verificar se é baixo ou alto o risco. Se for baixo pode-se atender em consultório ou mesmo online. Se for alto, indicar psiquiatras para a prescrição de antidepressivos, buscar ajuda de familiares e também, se for o caso, recomendar a internação para proteger a vida do cliente.
Avaliar em casa sessão o RS, questionando o estado mental do cliente.
Investigar na entrevista inicial, que deverá ser bem dosada para fortalecer a relação terapeuta-cliente. Perguntar sobre:

a. Tentativas de suicídio passadas e planos para o futuro.
b. Transtornos de personalidade ou outros transtornos mentais.
c. Comportamentos como isolamento, perfeccionismo, impulsividades, agressividade, desemprego, abusos na infância, mortes de pessoas queridas, motivos para morrer ou viver, apoio de familiares e amigos, crenças religiosas sobre o suicídio, envolvimento com drogas, álcool, dificuldades financeiras, problemas com a lei.

Traçar um Plano de Segurança.

1. Identificar sinais de pensamento suicida (PS). Ex.: sentir-se fracassado. Não ter alguém para amar e ser amado.
2. Fazer o enfrentamento com perguntas: “O que fazer para desviar o PS?” Ex.: assistir filmes motivadores, conversar com amigos.
3. Buscar apoio de pessoas que o ajudem a se distrair. Ex.: um amigo ou parente próximo.
4. Procurar lugares que ajudem a afastar o PS. Ex.: parques, estádios esportivos.
5. Fazer contato com familiares / amigos durante a crise de PS.
6. Procurar ajuda de psicoterapeutas ou do CVV – Centro de Valorização da Vida, número 188.
7. Tornar o ambiente livre de armas e outros meios que não levem a uma tragédia.
8. Identificar motivos para viver.

Motivos para Viver

Pessoas queridas. Valores espirituais. Objetivos de vida. Animais de estimação. Viagens.
Quando o cliente não tiver motivos para viver, perguntar a ele o que ele costumava fazer com alegria antes de ter crises de PS.

Kit de Esperança

Colocar num caixa de sapato objetos como lembranças de viagens, fotos, pedaços de tecidos, pedras, cartas, e-mails, letras de músicas e outras coisas significativas que funcionem como motivadores de vida.

Modificação de PADs e EDs.

“Não aguento mais viver”
1. Passei por fases difíceis e superei.
2. Meus amigos e familiares estão ao meu lado.
3. Todas as pessoas têm dificuldades.
4. Tenho metas de vida.
5. Deve-se vive-se a vida sem perfeição ou soluções mágicas.

Pode-se usar todas ou selecionar as técnicas já vistas no cap. 5 e 8.

1. Cartões de enfrentamento.
2. Exames de evidências.
3. Identificação de erros de pensamento.
4. Registro de PADs e EDs.
5. Descatastrofização.
6. Reestruturação Cognitiva.
7. Reatribuição de valores.
8. Ensaios cognitivos.
9. Questionário socrático.
10. Continuum cognitivo.
11. Geração de alternativas

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