Reações Conscientes e Inconscientes da contratransferência

Reações Conscientes e Inconscientes da contratransferência

Reações Conscientes e Inconscientes da contratransferência

Reações Conscientes e Inconscientes da contratransferência

A contratransferência são as reações inconscientes do dirigidas ao analisando. Na transferência (visto no cap. 12), as reações vão do analisando para o analista. Na contratransferência o analisando é objeto dos deslocamentos de relações e experiências primitivas da vida do analista. Este passou por problemas no seu desenvolvimento psíquico e, como todo ser humano, possuirá resíduos dos conflitos inconscientes desde a infância.

Muitos psicanalistas/psicoterapeutas vão em busca da solução dos seus conflitos psíquicos, por isso se interessam pelos cursos de formação profissional na área de saúde mental. Nem sempre conseguem resolver estes conflitos o que pode prejudicar a relação analista-analisando, na manifestação da contratransferência. O ego do analista busca no ambiente pessoas, para servir de gratificação dos impulsos inconscientes e das defesas, e a contratransferência pode interferir no processo psicoterapêutico.

Às vezes a contratransferência pode ser totalmente inconsciente, outras vezes parcialmente. A contratransferência inclui elementos dos impulsos do id, superego e funções de adaptação ou defesas do ego.

Outras vezes as reações do analista ao analisando são plenamente conscientes. O analista pode sentir irritação, preocupação, impaciência, simpatia, aborrecimento, prazer, etc. Quando estas reações são proporcionais, apropriadas e conscientes ao analista, são chamadas de contra-reações (ou contratransferência normal). Diferente da contratransferência patológica. O analista usará as contra-reações e mostrará ao analisando o impacto que ele causa em outras pessoas.

Exemplos de contra-reações: se o analista fica bloqueado, ou irritado com os seus esforços psicoterapêuticos, poderá interpretar de modo consciente como desejo latente do analisando em frustrar a psicoterapia, mostrando para o analisando o que está ocorrendo. Por outro lado, se o analista sentir prazer na relação psicoterapêutica, pode pensar de maneira consciente que o desejo transferencial do analisando é agradá-lo. O analista deve decidir conscientemente o modo de como usar os seus sentimentos em relação ao analisando.

Manifestações da Contratransferência

As contratransferências são múltiplas, pois qualquer elemento dos processos mentais do analista pode ser deslocado para o analisando.

Reações Generalizadas da Contratransferência

A seguir alguns exemplos de reações gerais do analista: sentir-se indispensável, ou pensar que sabe e conhece tudo, desejo de controlar e manipular, ansiedade para descobrir os segredos íntimos ou as fantasias do analisando, gratificar impulsos de agressão quando são sádicos, causando ao analisando sofrimento, desconforto ou frustração; há casos que os analistas são masoquistas, se deixam manipular pelos analisandos, e são puxados para atividades indevidas.

O analista pode selecionar tipos de analisandos para gratificar os seus impulsos libidinosos, outras vezes para gratificar desejos se interessando mais por analisandos humildes, ricos, por idade, sexo específico, orientação sexual, atratividade física, inteligência, ou analisandos extremamente dependentes, ou muito independentes; outros analistas gostam de provocar regressão emocional intensa nos analisandos, enquanto outros buscam selecionar analisandos com pouco sentimento. Conhecendo o Eneagrama pode-se perceber que cada Eneatipo, pode ter preferências inconscientes e dessa forma o analista terá atitudes específicas. Ex.: o analista tipo 4 pode preferir inconscientemente tratar de analisandos trágicos, vitimistas.

Os Sinais de Contratransferência

1. Bloqueio significativo, persistente ou periódico, para a compreensão do analisando e seus conflitos.
2. Sentir ansiedade ou irritação durante a sessão.
3. Sentimento de culpa, ciúme, inveja, raiva, simpatia excessiva, excitação sexual ou amor.
4. Equívocos no horário, erro na conta dos honorários, lapsos verbais.
5. Preocupação demasiada com o analisando.
6. Querer saber da vida pessoal do analisando, além do que seria ético e profissional.
7. Fantasias com o analisando.
8. Falar do analisando para outras pessoas.
9. Ficar ansioso ou depressivo com a proximidade da sessão.

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