Resistências : As defesas do ego do analisando

Resistências : As defesas do ego do analisando

Resistências : As defesas do ego do analisando

Resistências : As defesas do ego do analisando

Ao ler sobre as resistências e defesas do ego do analisando, entendo como esses mecanismos influenciam o processo psicoterapêutico. Essas resistências, que surgem para proteger conflitos inconscientes, atuam em vários níveis de consciência e podem desafiar tanto o paciente quanto o analista a encontrar formas de trazer à tona material psíquico reprimido.

Resistências (As defesas do ego do analisando)

Resistências são as funções mentais defensivas do analisando que se opõem ativa e inconscientemente ao trabalho psicoterapêutico ou seja, o trabalho de trazer ao conhecimento consciente o material inconsciente, e à modificação de antigos padrões de comportamento, em favor de padrões de integração novos e mais adequados. As resistências tem importante papel na psicoterapia, porque a partir dela muitos elementos inconscientes da vida psíquica podem tornar-se consciente.

Fontes de Resistências:

1. Necessidade de manter a repressão dos conflitos inconscientes, evitando assim a ansiedade, culpa ou outros sentimentos negativos, com o súbito reconhecimento desses conflitos à consciência.
2. Compulsão à repetição e desejo de gratificar os impulsos infantis.
3. O medo, a ansiedade, a aflição e a incerteza experimentados pelo analisando quando tenta desenvolver novos modos de adaptação comportamental e poder fracassar.

Na psicoterapia as Resistências ocorrem em vários níveis (consciente, pré-consciente e inconsciente):

1. O analisando pode estar plenamente consciente da existência das resistências e evita falar dela para o analista, mentindo ou omitindo informações.
2. O analisando pode não estar consciente das resistências, mas se focar nelas com a ajuda do analista, tornam-se conscientes. Exemplo:  o analisando percebe que algo está bloqueando a sua consciência, pois não consegue avançar na psicoterapia.
3. O analisando pode estar completamente inconsciente, não sabe que está evitando o material psíquico a ser elaborado, nem dos seus esforços para manter as defesas (resistências). Exemplo: apesar de trabalhar muito no processo psicoterapêutico, usa mecanismos de defesas inconscientes do ego, tais como o deslocamento, a projeção, etc. (*), sem conhecer a existência desses mecanismos, nem seus efeitos sobre o material produzido.
(*) vistos no cap. 2.

Percebe-se os tipos de resistências:

Quando o analisando falta a uma sessão, por relutância para vir à sessão, outra vez por achar um motivo para faltar, esquecer-se do compromisso ou ainda ter passado do horário da sessão. Qualquer experiência na sessão ou fora dela pode ser usado a serviço das resistências, que podem ser fixas e persistentes, outras transitórias ou intermitentes, outras ocorrem comumente na maioria dos analisandos, outras podem ser específicas de um indivíduo.

É quase impossível catalogar todas as manifestações de resistências por serem muitas. Cada caso é um caso. Por exemplo: o tema sexualidade pode ser evitado ou dissimulado por um analisando, mas um outro vai explorar continuamente, outros vão para os detalhes e não discutem o passado, outros adoram falar das experiência infantis.

Outras formas de Resistências:

  • Há pacientes que não mencionam sonhos, no entanto outros falam dos sonhos toda sessão.
  • Colocar a culpa em outras pessoas, vitimizar-se o tempo todo.
  • Focalizar nos sintomas sem procurar entender as causas.
  • Atrair a aprovação do analista.
  • Substituição da verbalização por outros comportamentos.
  • Omissão de informações.
  • Reservas sobre o papel do analisando na psicoterapia.
  • Não falar do tratamento para outras pessoas.
  • Falar do tratamento para várias pessoas.

As Resistências continuam em todo o tratamento. Variam em grau de consciência, padrões particulares, intensidade, significados. O trabalho do analista é reconhecer a presença das Resistências e identificar o conflito que está sendo conservado fora da consciência. A forma como o analista trabalha com as Resistências implicará no tipo de psicoterapia e a estratégia usada, TI ou TA.

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No processo psicoterapêutico, as resistências representam defesas inconscientes do ego que protegem o analisando de enfrentar conflitos internos. Essas barreiras, que se manifestam em níveis conscientes, pré-conscientes e inconscientes, podem impedir o avanço da terapia ao bloquear o acesso ao material reprimido. O artigo explora fontes comuns dessas resistências, como o medo de novas adaptações comportamentais e o desejo de manter padrões antigos, além de discutir as estratégias usadas pelo analista para identificar e trabalhar essas defesas. Cada analisando apresenta resistências únicas, tornando a compreensão e a superação dessas barreiras essenciais para a eficácia da terapia.

Saiba mais sobre

O que são resistências na psicoterapia?
São defesas inconscientes que o analisando utiliza para evitar enfrentar conflitos internos durante o processo terapêutico.

Quais são as fontes comuns de resistências?
Incluem a necessidade de evitar ansiedade ou culpa ao reprimir conflitos, o desejo de gratificar impulsos infantis e o medo de mudanças comportamentais.

Em quais níveis as resistências podem ocorrer?
As resistências podem se manifestar em níveis conscientes, pré-conscientes e inconscientes.

Como o analista identifica as resistências?
Observando padrões de comportamento, como faltas a sessões ou omissão de informações, e analisando como esses comportamentos interferem na terapia.

Quais são alguns exemplos de manifestações de resistência?
Exemplos incluem esquecer compromissos de sessão, focar em sintomas sem explorar causas e relutância em discutir certos temas.

Por que é importante lidar com as resistências na terapia?
Porque superá-las é essencial para que o analisando possa acessar e trabalhar o material psíquico reprimido, promovendo o avanço terapêutico.

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