Táticas de Interpretação na terapia de insight

Táticas de Interpretação na terapia de insight

Táticas de Interpretação na terapia de insight

Táticas de Interpretação na terapia de insight

Táticas de Interpretação na TI:

1. Interpretar primeiro as resistências, os mecanismos de defesa do ego, depois o conteúdo, o que está sendo reprimido, de modo gradual, trabalhando-se da superfície (elementos conscientes) para o interior (fatores inconscientes).

2. Saber o momento oportuno de comunicar ao analisando a inferência. Uma interpretação fora do tempo, poderá resultar em diferentes e ruins consequências. Podem mobilizar mais ansiedade, ou nenhuma reação, mais conflito, ou causar regressão inoportuna (volta ao passado reprimido), mobilizar resistências mais fortes. O momento adequado é difícil de se estabelecer, mas pode-se dizer que é o momento em que o analisando está disposto a aceitar o que está sendo interpretado, sem provocar reações muito acentuadas. Para isso o analista prepara o analisando, antes de fazer inferências, e quanto maior elas forem, mais cuidado o analista deve ter. Uma inferência forte no momento errado pode fazer um analisando surtar e até pensar em fazer algo trágico, como o suicídio.

3. Cuidar com o ponto em que está sessão. Inferências fortes no final de uma sessão, podem causar muita ansiedade deixando o analisando sem apoio fora da sessão, inclusive levando-o a desenvolver novas defesas no intervalo das sessões. Cancelamentos de sessões, feriados, férias, interrompem a psicoterapia, por esse motivo não é prudente confrontar o analisando com inferências angustiantes, nesse períodos.

4. O fator dosagem da interpretação. É a quantidade a ser interpretada de cada vez.
Mesmo na TI as interpretações não são completas, mas tem a intenção de serem. É importante não sobrecarregar o analisando com inferências ao ponto dele desistir de continuar a psicoterapia, por não resistir tanta pressão. Na TA as inferências deverão ser muito pequenas ou até inexistentes, porque a estratégia da TA é manter a harmonia, as defesas, o equilíbrio, evitando causar ansiedade.

5. O modo de expressar as inferências. Em geral o analisando não quer reconhecer os seus mecanismos neuróticos de defesa. O analista então vai precisar de muito tato, agir de modo menos crítico ou acusativo. É essencial manter a atmosfera psicoterapêutica ótima para que as inferências sejam aceitas. Nada do analista expressar superioridade, criticismo, em relação ao analisando para ele não sentir como se fosse um ataque. No caso de resistências, o analista explicará ao analisando que as reações hostis às inferências, são naturais, e que é o primeiro passo para a remoção dos sentimentos neuróticos e o sucesso do tratamento.
6. O analista deve evitar termos técnicos porque podem atrapalhar o entendimento do analisando. Termos técnicos na TI podem levar ao insight intelectual puro, o que não é bom, pois é preciso o insight emocional.
Na TA os termos técnicos podem ajudar o analisando a intelectualizar os conteúdos e manter as defesas psicológicas, o que pode ser conveniente, já que na TA a estratégia é manter o equilíbrio e reforçar as defesas.

7. Após cada inferência o analista deve confirmar se foi ou não correta. Deve prever o efeito que espera dela. Se a interpretação foi correta muitas reações podem ocorrer por conta da ruptura das defesas:
Produção de novos conteúdos, alteração no comportamento do analisando, intensificação da ansiedade, desapontamento por não ter sido capaz de reconhecê-la sozinho, achar graça, ou imediata e vigorosa negativa, seguida de confirmação, aceitação intelectual e não emocional, modificação na relação entre analista e analisando.

Se a interpretação foi incorreta, pode ocorrer: nenhuma reação particular, o analisando ignora a inferência, no máximo há uma discordância tranquila.

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