Verificação de Sintomas na Terapia Cognitivo Comportamental

Verificação de Sintomas na Terapia Cognitivo Comportamental

Verificação de Sintomas na Terapia Cognitivo Comportamental

Verificação de Sintomas na Terapia Cognitivo Comportamental

Se tem algo essencial na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é a verificação de sintomas ao longo do processo terapêutico. Sempre que acompanho clientes, percebo como simples escalas de avaliação e um bom feedback podem fazer toda a diferença no tratamento. Aqui, vou compartilhar algumas estratégias práticas que ajudam a medir a intensidade dos sintomas, manter a terapia organizada e garantir que nada importante passe despercebido.

Sintomas na Terapia Cognitivo Comportamental

Um método simples e rápido para verificação dos sintomas é pedir parar o cliente que classifique seu grau de ansiedade, depressão, fobia, ou outros estados de humor numa escala de 0 a 10 pontos, onde 10 equivale ao grau mais alto do sofrimento e 0 a nenhum sofrimento.

Verificar a intensidade dos sintomas auxilia na observação do progresso do tratamento.

Além da verificação de sintomas pode-se fazer perguntas mais amplas, gerais, para se obter um quadro exato de como o cliente está vivendo no contexto geral e se informar sobre outros pontos importantes da vida do cliente, que poderão atrapalhar o tratamento. Por exemplo: o cliente está passando por situações difíceis na vida, como divórcio, desemprego, doenças físicas.

Ponte entre as sessões.

É útil fazer algumas perguntas no início de cada sessão que ajudarão o cliente a revisar temas da sessão anterior. Faça a ponte entre as sessões também antes do horário marcado para revisar suas anotações agindo como um psicoterapeuta organizado e pedir ao cliente que reveja o seu caderno de anotações em busca de itens a serem reavaliados na agenda do dia.
Faça isso para ter a certeza de que temas importantes das sessões anteriores não sejam esquecidos.

Feedback

Na TCC o psicoterapeuta se esforça para dar e receber feedback e assim manter a sessão organizada com o foco programado, construir a relação psicoterapêutica, incentivar o cliente e corrigir distorções na comunicação.

Feedback= comunicação feita entre duas ou mais pessoas, na qual uma delas é avaliada pelos demais com relação às suas ações, comportamentos, tarefas, entre outros. Em outras palavras, significa dar um retorno às pessoas para orientá-las sobre sua performance e como pode melhorá-la.

Faça pausas em alguns pontos de cada sessão para pedir feedback.

Faça perguntas ao cliente. Exemplos:

“Acha que a sessão está indo bem até agora?”
“Quais suas sugestões para mudanças na TCC?”
“O que você mais gosta na TCC?”
“Quais pontos positivos você vai levar da sessão hoje?”
“Poderia resumir os principais pontos tratados hoje?”
“Vamos fazer uma pequena pausa uma para ver se
estamos trabalhando nas questões certas, o que acha?”

Perguntas como essas ajudam a descobrir muitas coisas interessantes para o progresso da psicoterapia e a completar o quebra-cabeça que é a psicoterapia.

O psicoterapeuta também dá ao cliente feedback construtivo. O feedback pode ser apenas um ou dois comentários, no contexto da sessão. Exemplo:

“Avançamos bem hoje, mas aproveitaremos melhor a sessão se adiarmos a questão sobre o seu emprego até a próxima semana e nos concentrarmos no problema com a sua esposa”.

O feedback é mais eficaz quando é seguido por um pedido de feedback por parte do cliente: “O que você acha disso?”.

Pode haver uma linha tênue entre dar feedback positivo e fazer sugestões que possam ser percebidas como extremamente positivas ou críticas.

Veja no proximo post as dicas para um feedback eficaz.

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    1. Psicanálise
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    4. Psicoterapia Junguiana
    5. Psicoterapia Positiva
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    10. Sexólogo Psicoterapeuta Clínico
    11. Psicoterapia Holística
    12. Psicoterapia e Psicanálise Ayurveda
    13. Psicoterapia dos Transtornos Espirituais
    14. Grafologia Psicoterapêutica Clínica
    15. Astrologia Psicoterapêutica Clínica
    16. Psicoterapia da Regressão e Vidas Passadas
    17. Coach Clínico Profissional de Excelência
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    19. Coach com PNL – Programação Neurolinguística
    20. Psicoterapeuta e Instrutor de Meditação/MindFulness
    21. Psicoterapeuta e Treinador da Memória

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a verificação de sintomas é fundamental para acompanhar o progresso do cliente. Um método simples envolve a classificação do grau de sofrimento emocional em uma escala de 0 a 10, permitindo ajustes no tratamento conforme necessário. Além disso, o terapeuta pode realizar perguntas amplas para entender o contexto de vida do paciente, identificando fatores que possam influenciar a terapia, como dificuldades pessoais e profissionais. Outro aspecto relevante é a ponte entre as sessões, garantindo a continuidade dos temas discutidos anteriormente. O feedback também é essencial para manter a comunicação clara e produtiva, tanto do terapeuta para o cliente quanto vice-versa. Essas práticas tornam a TCC mais eficiente, fortalecem a relação terapêutica e potencializam os resultados do tratamento.

Saiba mais sobre

Como verificar os sintomas na TCC? O cliente pode classificar a intensidade dos sintomas em uma escala de 0 a 10, ajudando o terapeuta a monitorar seu progresso.

Por que é importante fazer perguntas amplas ao paciente? Perguntas mais gerais ajudam a entender o contexto de vida do cliente e possíveis fatores que possam influenciar o tratamento.

Qual a importância da ponte entre sessões? A conexão entre sessões permite revisar temas anteriores, garantindo continuidade e aproveitamento máximo da terapia.

Como o feedback melhora a terapia? Ele ajuda a manter o foco da sessão, construir uma relação terapêutica forte e corrigir distorções na comunicação.

Que tipo de feedback o terapeuta pode dar ao cliente? Pode ser um retorno sobre seu progresso, sugestões de foco para futuras sessões ou reforço positivo sobre avanços.

O que fazer se o cliente estiver passando por dificuldades externas? O terapeuta deve considerar esses fatores ao planejar a terapia e adaptar estratégias para lidar com os desafios apresentados.

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